Romainmotier

Andar de bicicleta tem dessas coisas. Você acorda num sábado nublado, frio, daqueles sem muita perspectiva e se recusa a ficar em casa curtindo preguiça (sábados nublados e frios aqui são mais regra que exceção). Acha mais uns dois ou três amigos entusiasmados e sai para pedalar naquela região cheia de estradinhas rurais que nenhum de vocês conhece muito bem.
 
Atravessa uma chuva fina na subida da serra para descobrir que passado o nevoeiro, lá no alto tem sol. Chega num entroncamento e lê a placa com um nome de cidade super comprido: Romainmotier. É a estrada da direita e resolvemos investigar - Sem nenhum motivo especial.
 
Continuamos seguindo o zigue-zague na floresta por um tempo até que as primeiras casinhas aparecem.

 
Continuamos no que devia ser a rua principal e chegamos aqui: Um centrinho medieval completamente conservado, com uma igreja de mil cento e bolinha.


Ali no fundo, no prédio amarelinho, descobrimos uma casa de chá com lareira onde, no quentinho, experimentamos chás orientais e elevamos o nível energético com tortas de ameixa para o resto do pedal.



E quando partimos, com a bike pulando na rua de calçamento, me sinto parte de um conto de fadas moderno, onde a heroína usa capacete e chega em sua bicicletinha voadora.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas