Chose de Loc (Que nem a música)
FYI, a palavra "loc" não existe em francês.
Mas o que a gente fez foi mesmo coisa de maluca sem noção ou medo de pneumonia, enchente, deslizamento de terra ou tornozelo quebrado.
A previsão do tempo era caso perdido, como foi durante os últimos 3 meses: chuva o fim de semana inteiro. O pessoal mais junky com dependência grau 5 em endorfina se uniu pra colocar um plano em prática. Pedal era sem chance. Então vamos correr até o alto do morro. Na chuva? É. Na terra? É. Quanto tempo? O tempo que for necessário pra ficar compleatemente exausta e dar graças a Deus que está chovendo e não dá pra sair de casa. Combinado? Combinado.
E aí fomos.
Sair de casa seca e ficar ensopada no momento em que você pisa na rua é uma coisa bizarra. Mas a gente não estava nem aí. No bolso, um gel e dinheiro pro trem.
Começamos subindo o asfalto em direção aos vilarejos de St. Legier, depois Blonay. Em Blonay curzamos com uma amiga (de carro), que mandou uma mensagem "Que diabos vocês pensam que estão fazendo?"
Continuamos subindo e entramos na primeira trilha. Lama pra todo lado. Intercalamos a trilha com o asfalto e à medida que a gente ia subindo, a paisagem ia sumindo no nevoeiro. Passamos pela primeira parada de trem e decidimos continuar. Passamos pela segunda, olhamos uma pra outra, e continuamos sabendo que estávamos abusando da sorte. Chegamos ao topo de Pleiades, onde fica um observatório astronômico de onde não era possível observar nada além da neblina.
E então? Esperamos pelo trem (20') ou descemos correndo? Descemos correndo.
Chegamos de volta a Vevey 2h20, 20km e 600m de desnível depois. Continuava chovendo.
Resolvemos passar no shopping pra comprar uma bebida gelada e umas frutas. E lá fomos nós ensopadas, cobertas de lama, na maior cara de pau.
E ligadonas, sob efeito de entorpecentes naturais :)
A paz de Cristo,gostaria de indicar meu blog:willian bugiga e o site:www.convertidos.com.br.
ResponderExcluirQue a paz de Cristo esteja com todos.