Ski I – Como ter certeza de que no Brasil não tem neve




Um belo dia ouvi um grupinho na minha classe combinando de ir esquiar. Me convidei pra ir junto e logo avisei que não tinha equipamento, mas não falei nada sobre as minhas qualidades enquanto esquiadora. Deixei o grupo presumir que vinda de um país tropical, eu não tinha a menor chance. O caso do equipamento foi logo resolvido, quando um colega me levou à loja de um amigo que me deu 30% de desconto no equipo.
O sábado chegou e la fomos nós para Portes du Soleil. A medida que subíamos a montanha, íamos deixando a névoa que cobria Lausanne para trás. Lá em cima o dia estava perfeito, sem uma nuvem no céu.
Pegamos o lift (teleférico) e começamos a subir ainda mais. Eu já tinha os esquis engatados nos pés, era caminho sem volta... Naquele momento, eu completava 11 anos fora das pistas (esquiei quando morei no Colorado). A situação ficou óbvia para todo mundo, quando precisei fazer a primeira curva. Simplesmente desapareci no monte de neve à esquerda. Vexame... Affffffffffff
Mas como ski é igual andar de bicicleta (você não esquece), duas curvas abaixo eu já estava tirando onda de bacana! Claro que isso também não durou muito tempo, porque no grupo havia dois ex-instrutores de ski e um cara que nasceu sobre “tablas”. Mas quem se importa? Do Brasil eu trouxe o molejo, e desci todas as pistas que os nativos me enfiaram, loucos pra ver um desastre! Next time, folks!

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