Blush em Israel

Sim, Israel. O país que vira e mexe é má notícia no jornal. O país que só virou país depois do Holocausto e que briga com a Palestina incansávelmente. O que eu fui fazer lá? Andar de bicicleta, claro. Porque andar de bicicleta é a desculpa mais convincente que existe, pra tudo.

No frio de 2013, quando Jane, Mélanie e eu dávamos uma volta gelada de bicicleta, encontramos dois sujeitos com cara de perdidos, também de bicicleta. Eles perguntaram onde ficava Chatel St. Dennis, que era para onde estávamos indo. Subimos conversando e descobrimos que eles eram israelenses, e que estavam fazendo um curso na Suíça. Mélane e eu tínhamos acabado de voltar do Brasil Ride, e quando contamos nossa história, Dror, o mais falante, disse: Então estão convidadas para o Epic Israel!



E foi assim. Não fomos em 2014 porque o país estava sob grande tensão, mas nos mandamos em 2015. Não apenas nós, mas a dupla Lilica e Grazi saíram lá do Brasil pra viajar e competir com a gente.

Incrível como um país tão pequenininho pode ser tão cheio de paradoxos e tensões. Como pode deixar uma impressão tão marcante num grupo de meninas bem viajadas. Se eu voltaria? Talvez não pelas paisagens, afinal, estamos falando do deserto. Voltaria, 200%, pelas pessoas.

Vou contar, em posts separados, da nossa peregrinação pela Terra Santa.

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas