Natal na Africa

É bem mais sóbrio que no Brasil, isso eu te garanto. Minha mãe (que com meu pai) foi se encontrar conosco em Stellenbosch e passou uns dois ou três dias reclamando da falta de decoração (carnavalesca) nas ruas, da ausência de luzinhas (psicodélicas) nas casas e principalmente da simplicidade das árvores de Natal dos shoppings da Cidade do Cabo. Mas bastou ela ver zebras e elefantes pra sossegar e esquecer a obcessão com luzinhas, bolas brilhantes e pinheiros artificiais de 5 metros de altura.


Vista de Signal Hill, estádio olímpico lá em baixo


Table Mountains à esquerda, Lion's Head à direita


Depois de alguns dias no Western Cape visitando Robben Island (onde Mandela ficou preso), a Cidade do Cabo, as Table Mountains e os vinhedos de Stellenbosch e Franschhoek, descemos a costa em direção à chamada Garden Route.


O nome é um elogio à paisagem, que segue formando serras, florestas e baías rochosas

 
Passamos por Cape Agulhas, que é o ponto mais ao sul da África. O nome vem das formações rochosas aí em cima, que devem ter afundado muitos navios que tentavam atracar na época das navegações
 
 
Chegamos em Knysna, um lugar tão especial que ainda me parece um sonho

 
Duas rochas imensas chamadas "Cabeças de Knysna" vigiam o oceano e controlam a entrada da água salgada no estuário doce. Foi nas margens desse estuário que a cidade cresceu, depois que os primeiros aventureiros ingleses e noruegueses, navegando a caminho da Nova Zelândia, resolveram parar por ali.

 



A volta foi pelo Karoo. A região é famosa por suas montanhas e fazendas de avestruz. A paisagem e o cuidado que os locais têm com suas cidadezinhzas pequenas e isoladas, me fez lembrar a Chapada Diamantina.


 
De lá, meu pai e mãe no auge da juventude, seguiram em sua aventura pela Áfria fazendo safaris, raftings, passeios de elefante e de helicóptero sobre Victoria Falls.
 
 

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