Londres 2012 - Mahiki e o Príncipe Harry

A dica foi da Carol, minha prima "in" que mora em Londres, trabalha no Hotel Savoy e conhece as celebridades.

O dia começou com corridinha no parque, apreciação de vitrines, picnic, e "esquenta" no apartamento antes de sair à noite. Porque você sabe: gente que não está acostumada à noitada, tem que treinar antes.

Vestidos, salto-alto, maquiagem e a Mel pediu: "Faz meu olho ficar enorme?" Ela queria que eu "esfumaçasse" com a sombra :)

Chegamos ao Mahiki, perto de Picadilli Circus e não achamos nada demais, nem na entrada nem no interior. Mas a Carol tinha dito: É o bar preferido do Príncipe Harry. Sentamos e esperamos Harry aparecer. Mas quem apareceu foi a garçonete dizendo que precisava nos mudar de mesa; aquela estava reservada. Ok. Mudamos para um lado mais "privê" do bar e pedimos um drink que na foto, parecia vir dentro do côco. Mas na realidade, parecia uma embalagem de lixo radioativo. Não curtimos. E nada do príncipe. Em compensação um rapaz galante de terno se aproximou. Era o gerente.
- Sinto terrivelmente, mas terei que pedí-las para deixar a mesa
- O que a gente fez?
- Oh, nada! É que o bar está lotado e todas as mesas reservadas.
- Mas na entrada nos disseram que haviam mesas livres.
- Mmmm, é que o consumo mínimo por mesa é 500 libras
- Tá, a gente levanta!

500 Libras? É para o Mahiki que vão os impostos pagos pelo povo britânico?

Bom, levantamos e começamos imediatamente a dançar. A moda que a gente vê nas revistas estava sendo desfilada naquele lugar. Moças de coque "it girl", rapazes de calças coloridas, tudo muito bom de observar. A música era boa mas dava uma farofada de vez em quando.

Vimos um burburinho e entendemos que haviam 3 medalhistas de ouro britânicas ali, uma delas a ciclista Victoria Pendleton. Converamos com o time de iatismo da Noruega, com um boxeador gigante de Trinidad et Tobago, e nada do Príncipe Harry.

Nossa performance na pista de dança rendeu bolhas nos pés. Era hora de dizer adeus a Mahiki, o templo das celebridades. Mas não sem experimentar uma cena de filme: Ao sair do lugar, trocentos paparazzis apontavam suas teleobjetivas para a porta fazendo a maior algazarra à medida que saía um famoso ali de dentro.

Rimos da cena, chamamos nossa carruagem e adormecemos um sono real.