Schloss

Critério de Paraíba pra montar o calendário de competições é bem peculiar. Às vezes a gente escolhe igual gente normal, com base no tamanho do desafio. Mas às vezes não é nada disso: A gente escolhe prova onde dá pra fazer bagunça com os amigos ou turismo fotográfico.

A Trans Germany foi escolhida baseada nos dois últimos critérios. A parte de encontrar com amigos do Brasil eu já contei, mas não falei ainda da nossa aventura cultural.

A prova terminou num sábado a tarde, depois teve cerimônia de premiação e jantar com o time Specialized. O domingo amanheceu chuvoso, tomamos um café da manhã demorado e calórico e pegamos estrada rumo ao Schloss.

A Bavária é linda (já falei isso?). As cidades são pequenas e charmosas, as casinhas pintadas e decoradas bem tipicamente e as pessoas são cor-de-rosa e sorridentes. Depois das 6 da tarde, têm sempre uma caneca de cerveja na mão.

As estradas serpenteiam no meio dos Alpes verdinhos (também, com tanta chuva...) e aqui e ali você vê uma igreja, um forte ou um castelinho no alto da colina. Mas nada comparado ao Schloss...

O GPS falava que estávamos perto...
As placas também, mesmo que eu não leia alemão...
Os canteiros da cidade iam ficando mais floridos...
Os ônibus de turismo... (booooo)
Os turistas asiáticos com câmeras monumentais...
As lojinhas de souvenirs... (boooo)
Os restaurantes vendendo linguiça, chucrute e cerveja...
Estávamos lá, mas ainda não tínhamos avistado o Schloss...

Tiramos as bikes (imundas) do carro e começamos a subir rumo a uma ponte que, segundo instruções, era de onde se tem a melhor vista...

Depois do tanto que subimos durante as 4 etapas da Trans Germany, aquela parecia ser a 5a Etapa. Para o alto e avante, se você quiser um ângulo diferenciado.

Subimos dentro da floresta e chegamos à ponte. Clima de expectativa...

E, TA-RAM! Lá estava ele! Schloss Neuschwanstein, ou Castelo Neuschwanstein. Repeti Schloss 300 vezes nesse texto porque adoro a palavra. Acho uma gracinha :)


Essa foi a construção que inspirou o castelo da Disneylândia.



É o tipo da coisa que você chega lá, olha, acha maravilhoso, deslumbrante, fica pasma por uns 3 minutos, vira as costas e vai embora. Não tem muito o que fazer, vou ser sincera. Só mesmo descer a montanha atrás das carruagens e comer a tal linguiça com chucrute.


Deixamos o Schloss pra traz e voltamos pra casa, felizes com o esforço dos dias anteriores, e com a visita a um dos mais belos patrimônios da humanidade.

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