Blush na Cidade Luz

Quando você mora no miolo da Europa, a 3 horas de trêm e duas de avião das principais capitais do mundo, tem que monitorar o espaço virtual constantemente em busca de promoções de passagens. E foi assim que descobrimos: "Paris, 37 Euros com o TGV*" Woohoo!

*Trem bala francês



Descolamos um apê perto da Ópera, empacotamos vestchidienhos vintage e casacos elegantes, e lá fomos nós. Sem esquecer o picnic pra comer no trem. 3h30 depois, chegavamos a Gare de Lyon, Paris.




Retoque no blush e rua. Andamos apenas 2 quarteirões e já estavamos no PBK, um bar no melhor estilo parisiense. O DJ fazia com que Nouvele Vague, Barry White e Prince se encaixassem como goiabada e queijo numa sequência. França, México, Alemanha e Brasil dançavam numa coreografia desconexa digna de balé surrealista pós moderno. "Mais 4 mojitos, por favor." "Posso oferecer um vinho rosé espumante às 4 damas?" "Hein?" (Eu me viro e vejo alguém como Denzel Washington, ou seria o Seu Jorge?, num terno de alfaiataria, óculos estiloso e boina. Era um filme. Só podia ser). "Muita gentileza, mas obrigada" "Então aceite essa rosa" (detalhe - tudo em francês, pra ficar mais surreal). Ficamos amigas de Denzel & friends, dançamos a noite toda, e fomos embora pra amanhecer o dia na cidade luz.




Começamos o sábado com brunch, livraria, galerias de arte, vitrines, maquiagem, Cirque du Soleil, e terminamos com jantar e drinks com amigos da amiga que morou em Paris.


















Domingo preguicinha com mais brunch no Chez Prune (não tenho a intenção de ser groupie, mas o garçon, que ficou nosso amigo porque já morou em Lausanne, disse que Brad Pitt, Nathalie Portman e Ethan Hawke são habitués por lá), passeio pelo Canal St. Martin, excursão pelo Les Marais (área muderninha cheia de butiques e galerias de arte) e finalmente uma gloriosa caminhada pelos jardins do Louvre ao entardecer, em direção ao Musée d´Orsay, onde moram Van Goghs, Rodins, Cezannes e muitos outros colegas.














Claro que a pessoa que tenta fazer tudo isso num fim de semana, quase perde o trem de volta pra Suíça. Só quase. E a viagem de volta passou como um filme, como se tudo aquilo fosse bom demais, poético demais pra ser verdade.

Comentários

  1. eu quero (ou melhor, queria...) hehehe! Curti!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Dooooido demais !! Adorei a sia jeans e a boininha!!

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  4. Oi Andréia, muito legal o seu blog! Quando comecei a ler achei muito louco vc descer o Mont Fort com tão pouco tempo de Suíça :-o mas lendo mais um pouco entendi...hehehe ;-) vou continuar lendo! Abçs, Kaline

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