Nas Ruas de Pequim

Quem se importa com fuso horário? Ter sono é até pecado quando você tem a oportunidade de ver o dia virar noite numa cidade como Pequim.

Foi assim que me enveredei pelas ruas superlotadas de gente e encontrei uma bicicleta para alugar. Próxima parada, Cidade Proibida.

Essa é a entrada da cidade, e esse moço na fotografia na parece é Mao Tse-Tung. Se você não sabe quem ele é, Google-it! A cidade era proibida porque era lá que morava a família imperial chinesa, e ninguem, além dos nobres e generais, tinha permissão para entrar.

Em frente à Cidade Proibida, fica Tia'namen Square, ou como a gente conhece, Praça da Paz Celestial. Foi lá que aconteceu aquele famoso episódio em que, durante uma demonstração militar, um estudante entrou na frente de um tanque de guerra e fez não só o exército, mas o mundo inteiro parar pra pensar se a opressão comunista era mesmo a resposta para os problemas da sociedade.



Fim de tarde mágico




Esse é o Templo do Céu. Não pude ir no palácio principal pois já estava fechado. Mas o que me impressionou muito foram essas senhoras sentadas à esquerda. Elas ficam ali o dia todo, tricotando bichinhos coloridos.
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Lama Temple. Do Dalai Lama. Chegar a esse templo foi super especial. No meu segundo dia em Pequim, acordei cedinho e saí pra correr em jejum. Tinha estudado o mapa na noite anterior e vi que levaria cerca de 35 minutos pra chegar até o templo correndo. Entrei, todo mundo me olhando (que calça estranha...) e me sentei no meio de tantas outras pessoas ali meditando. Não sei se o que faço é meditar. Acho que é mais uma energização. Mas o que aconteceu ali foi muito poderoso. Eu agradecia ao cosmo por tudo de bom e bonito que encontro pela a vida. Pensava em cada uma das pessoas que são importantes pra mim e pedia proteção para elas. E pedia para que aquela energia não me abandonasse nunca. Meu fluxo de energia entra e sai pelas palmas das minhas mãos, e naquela hora senti realmente que tinha alguem, ou alguma coisa às segurando. O peito começou a pulsar muito forte e o resultado foi um choro tão natural que eu me sentia como uma nascente no alto da montanha, que não faz a menor idéia que aquela agua rala e tranquila vai descer batendo em pedras, virando cachoeira e irrigando plantações. Sei que isso parece uma enorme viagem, mas acho que é isso que acontece com a energia que a gente solta pro mundo.


E nessa "vibe", corri de volta para o hotel, pra começar mais um dia de peregrina muderna no oriente.

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