Primeiras impressões







Desembarcar com duas malas pesadíssimas num lugar onde você nunca pisou e entender que é ali que vai viver pelos próximos meses gera, no mínimo, um sentimento engraçado. Mas como a sorte ta sempre do meu lado, as coisas já foram logo se ajeitando.
Através das malas pesadíssimas, descobri que grande parte da imensa riqueza monetária da Suíça é revertida em infra-estrutura para a população. Numa visão mais particular, isso significa elevador pra tudo quanto é lado (me poupando de arrastar malas pela escadaria da estação) e taxis imensos, onde coube até a minha bicicleta.
Sobre nunca ter pisado em Lausanne antes, descobri que os mapas são ótimos e que tem metrô para qualquer parte da cidade.
Sobre viver aqui pelos próximos meses, tive que me acostumar com o termômetro marcando sempre um “menos” antes da temperatura. É assim que vai ser, pelo menos por enquanto. Depois vem o verão e aí a gente conversa de novo. A temperatura me serviu de incumbência para achar um trench-coat de lã BBB (bom, bonito e barato). Barato aqui não rola muito. Não faz sentido o país (e as pessoas) ser rico se as coisas não forem caras. Mas achei meu casaco e já estou bem quentinha.
Sobre ser sortuda, esse é um conceito amplo. Mas por hora me limito a contar o seguinte: o cafofo que aluguei do Brasil, sem ver nenhuma foto, é o máximo. Pequeninho e gostoso, a 10 minutos andando da escola. Tudo. Saca aí as fotos.

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